Quando Gabriel Allon, espião internacional (e restaurador de arte nas horas vagas) se torna o mais novo chefe da Mossad — a famosa agência de espionagem israelense —, ele tem apenas um único objetivo em mente: encontrar Saladin, o líder do ISIS e o responsável pelo maior ataque terrorista ocorrido em solo americano desde o Onze de Setembro. Ao descobrir que um atentado ainda maior está sendo planejado para Londres, essa caça se torna ainda mais urgente.

Embora o plano orquestrado pelo líder do Estado Islâmico seja brilhante — uma verdadeira obra-prima em termos de detalhes e segredos — ele tem uma ponta solta, que permite a Allon e seus agentes seguir o rastro até o sul da França, onde encontram um homem que não é o que aparenta ser. Martel, um rico empresário, na verdade, é um traficante de nível mundial que fecha negócios e financia as ações do homem que sonha em ver a civilização ocidental destruída. Sob a habilidosa tutela do espião, Martel e sua namorada, Olivia Watson, uma ex-modelo britânica, se tornam uma inesperada dupla de heróis contra o terrorismo global. No entanto, Allon sonha em eliminar Saladin com as próprias mãos, algo que ele só poderá fazer se não jogar de acordo com as regras...

Servindo como sequência direta de “A Viúva Negra”, um dos maiores sucessos do autor, “A Casa de Espiões” conta com uma prosa sedutora e elegante, que nos leva do glamour de Saint-Tropez, passando pelo obscuro submundo de Casablanca, até o clímax de prender o fôlego nas páginas finais. Um verdadeiro relato sobre ambição desmedida e redenção que reflete o maior conflito dos nossos tempos e que prova que Daniel Silva, conforme classificou o jornal Kansas City Star, “é um dos melhores”.