Fui assistir Rogue One – Uma história
de Star Wars no começo desta semana, e qual não foi a minha “surpresa” – nem tão
surpresa assim - de amar completamente o
filme. Sim, a surpresa se encontra no fato de após terem finalizado as
gravações e alguns dos principais executivos verem (e não gostarem), mandarem
recriar várias cenas, então surgiu aquela dúvida: o filme não estaria bom?
Muito ao contrário, o filme é
cativante, a história te prende do começo ao fim a personagem Jyn Erso, de
Felicity Jones, ao lado do capitão Cassian Andor, de Diego Luna, deixa você emocionado e torcendo que tudo der certo para um grupo de rebeldes, que se juntaram para salvar em uma das poucas coisas que creem, a liberdade de
decidir como viverão.
Vale ressaltar que a linha do
tempo da história, se passa um pouco antes do original Star Wars, o que
significa que Darth Vader está vivo e em seu auge durante os eventos de Rogue
One. O longa mostra como foi a construção e como foi que a Aliança Rebelde
conseguiu colocar as mãos nos planos da Estrela da Morte.
Personagens
Jyn Erso (Felicity Jones)
Assim como as outras “mocinhas”
de franquia Star Wars, Jim é uma mulher independente, que se meteu em algumas
confusões, após perder/ser abandonada por aqueles que eram de confiança para
ela. A escolha de Erso como protagonista se dá, principalmente, ao fato de seu
pai ser o criador de uma das maiores armas já vista em StarWars.
Como a Princesa/General Leia e
Ray, ela transmite muita coragem e perseverança durante todo o filme,
principalmente nos minutos finais, vemos a fibra de um personagem que foi
corajosa demais desde a sua infância.
Capitão Cassian Andor (Diego
Luna)
O que falar da atuação
maravilhosa do Diego Luna nesse filme? Ele literalmente rouba a cena. Cassian
não é um personagem que podemos separar entre vilões e mocinhos, assim como não
podemos com vários outros da franquia, ele faz o que é necessário para alcançar
os objetivos que é dado pela Aliança Rebelde a ele, mesmo que isso balance sua
moral, e o encontro com Jyn Erso, parece criar uma nova perspectiva para o
personagem.
Chirrut Imwe (Donnie Yen)
"I'm one with the force and
the force is with me"
Esse sem sombra de dúvidas
conquistou o coração de todos que foram ao cinema,e também é o mais próximo que
vemos de um ‘jedi” no filme, e creio que seja o melhor guerreiro no longa.
Sério, as cenas de luta com ele são insanas, o personagem luta bem, atira bem,
tem carisma e acima de tudo ele mantém a crença sobre a Força e os Jedis, mesmo
que todos já estejam desacreditados, pois os mesmos não protegem mais a
galáxia.
Bodhi Rook (Riz Ahmed)
Podemos literalmente identificar
ele como “O Rebelde”. Bodhi é piloto líder do esquadrão rebelde, e penso que
ele acabou meio que escondido no filme, mesmo que ele tenha um papel essencial
na história, o personagem realmente mostrou a que veio nos últimos 30 minutos
do filme.
Baze Malbus (Wen Jiang)
Baze é o melhor amigo Chirrut, ele
é extremamente leal ao amigo, e sempre está lá quando ele precisa. Enquanto
Chirrut é mais calmo, Baze é tudo sobre blasters, armaduras e explosivos, do
que acreditar em religiões, armas antigas e na Força.
K-2SO (Alan Tudyk)
Esse robô arrancou boas risadas de
toda a sala de cinema durante o filme. Sabe uma pessoa sem filtro algum? Então,
agora temos um robô sem filtro também! O K-2SO é um robô do império modificado,
e isso ajuda em muitas situações, afinal ele pode ir disfarçado nas missões da Aliança
Rebelde.
O melhor é que ele realmente não
dá a mínima sobre o que você pensa, e não pensa duas vezes antes de dizer o que
ele pensa da situação ou de você, isso leva a interações hilárias entre ele e a
Jyn.
Galen Erso (Mads Mikkelsen)
O pai de Jyn Erson, é
simplesmente um gênio quando se trata da construção de armamentos e isso o
torna um alvo tanto do império, quanto da Aliança Rebelde. A forma como ele e a
Jyn se separam é de partir o coração, você nota claramente que eles possuem uma
ligação muito forte, mas quando você é condenado por ambos os lados, é difícil
ficar vivo e proteger aqueles que você ama.
Diretor Orson Krennic (Ben
Mendelsohn)
Krennic é o tipo de personagem
que você tem nojo, ele é um peão no jogo do império, que ainda não descobriu
que esse é realmente o seu lugar, mas apesar disso ele é um personagem
inteligente em outros aspectos, ele parece sempre estar dois passos à frente da
Aliança Rebelde. É através dele que também descobrimos que lealdade é algo raro
em ambos os lados, existem mais espiões do que galáxias para serem exploradas
em Rogue One.
Saw Gerrera (Forest Whitaker)
Sabe aquele personagem que você
imagina que vai ser uma coisa, e no filme ele é outra completamente diferente?
Então, esse é Gerrera. A guerra tirou muito mais do que aqueles que ele amava,
ele tirou a sanidade do homem também. Ele é uma preocupação tanto do Império,
quanto da Aliança Rebelde, por causa de suas reações extremistas e paranoia excessiva - mas totalmente justificável.
Cenas
Rogue One é em todos os momentos
um filme de ação, não há um minuto no filme que não vejamos alguma cena de
batalha acontecendo, ou algum plano sendo formado e executado. Literalmente não
há um segundo com cenas paradas.
O filme apesar de muitas cenas de
ação consegue te comover com as histórias pessoais de cada personagem. Eu queria
muito colocar eles em um lugar salvo, e apesar de torcer muito para um final,
um pouco mais feliz, e mesmo sabendo o que ia acontecer – ao menos como seria o
final em geral - ainda torci muito para
estar errada, mesmo sabendo que seria impossível par anão alterar a linha da
história de Star Wars, queria todos salvos, intactos e sendo muitos felizes, afinal
um final agridoce deixou lágrimas nos olhos de muitos na sala de cinema,
incluindo os meus olhos.
Cenários
Star Wars sempre foi conhecido
por ser um filme que não deixa nada a dever nos seus cenários e não seria
diferente em Rogue One. As cenas gravadas na praia são de tirar o fôlego, que
cenário lindo e fotografia mais do que perfeita. As locações utilizadas para o
Império transmitem perfeitamente como está a situação na Galáxia, quando
comparada as locações e cenários utilizados na Aliança Rebelde.
Por fim, Rogue One é o tipo de
filme que você pode assistir várias vezes, por que merece ser visto esse tant
de vezes, direção e roteiro impecáveis, a atuação de todos e principalmente do
grupo principal é incrível, a dinâmica entre todos, e principalmente, entre a
Felicity Jones e o Diego Luna é de tirar o fôlego.
Rogue One também é mais do que um
filme de ficção, assim como os outros da franquia, o longa te faz refletir
sobre questões sociais e políticas. É um filme complexo que mostra o que é “real”
em uma sociedade, igual ao que acontece atualmente no mundo. Rogue One
apresenta personagens reais, carismáticos e que vão te conquistar no segundo
que você começar a ver o filme
Carrie Fisher
Como já havia dito no começo
desse post, eu fui assistir “Rogue One” no começo dessa semana e a crítica do
filme teria saído bem antes, se eu não tivesse ficado bastante triste com a
morte da Carrie Fischer (Princesa Leia), e ficar perdida sem saber o que escrever sobre o filme.
Apesar de Carrie só aparecer no final
do filme, e em uma única cena, é possível ver quão fantástica é a personagem
criada por ela. A todo momento no filme é focado
nos rebeldes, e na importância da rebelião, o papel de Felicity Jones é
essencial para isso, mas ele também nos faz lembrar que é a Princesa/General
Leia Organa, quem traz a rebelião para o centro da trama.
Creio que uma das coisas mais
tocante no filme, principalmente depois de saber da morte da atriz, é a
recriação perfeita dos momentos que antecedem a primeira aparição dela como Leia,
enviando para Obi-wan os planos da estrela da morte, enquanto fica para
enfrentar Darth Vader, simbolizando para aquele momento e todos os outros que
vieram, que era ela, a princesa/general de Fischer, repleta de carisma e que conduziu boa parte das histórias, que era uma nova esperança para a Galáxia.
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