Série "A Seleção", de Kiera Cass, pode ganhar continuação

By Helen Martins - 5/13/2016 02:55:00 PM

A série A Seleção, de Kiera Cass, chegou ao fim com o quinto livro, -  e o que parecia ser o último livro - A Coroa. Ao longo da série, o público primeiro se apaixonou por América e Maxon, e depois por Eadlyn.


Em uma entrevista para o site EW Kiera Cass falou com é dizer adeus à franquia, e a possibilidade de existir novos planos para a série e mais!

CONTÉM SPOILERS

Leia a entrevista traduzida abaixo

1.Como é a sensação de estar dizendo adeus para os personagens e a série?

 É muito estranho. Eles ainda estão na minha cabeça – o que é um conforto. Nunca é como se eles desaparecessem completamente. Oito anos de trabalho para ter de colocar uma tampa sobre isso, é estranho. À medida que foi chegando mais perto, eu comecei a ficar muito mais emocional. Eu decidi que quando eu chegar em casa da turnê, vou passar uma semana no sofá assistindo filmes e eu vou me dar uma festa para lidar com isso.


2.O que quer dizer com eles ainda estão na sua cabeça?

Como posso explicar isso sem soar psicótico? Quando o personagem mostra-se na minha cabeça, eles têm que falar e eu tenho que botar tudo no papel, então eles começam a se acalmar e relaxar, estão só se divertindo. Agora, não é como se alguém estivesse gritando comigo para dizer qualquer coisa, mas eu meio que sei o que acontece após a última página. Eles ainda estão lá, mas ninguém está aos gritos para me fazer dizer a todo mundo o que está acontecendo. 3.Isso significa que não poderia ter algo a mais no futuro? Veremos. Eu realmente já comecei a falar sobre o que nós vamos fazer para o 10º aniversário: algo como voltar e escrever a partir da perspectiva de Maxon – pessoas pediram isso por um longo tempo – ou sobre o intervalo entre A Escolha e A Herdeira – pessoas têm falado sobre isso. Você sabe, há uma chance de fazer outra coisa, mas eu não sei agora.

4.Nem todo mundo amou Eadlyn em um primeiro momento, mas sua evolução em “A Coroa” foi significativa. Isso foi alguma resposta à reação dos fãs?

Não, ela é quem ela é. Ela foi criada de forma diferente de sua mãe, o que faz dela uma pessoa diferente e uma narradora diferente. Quando você cresce em um mundo onde todo mundo faz o que você diz e você sabe que vai ter um monte de poder e é muito, muito rico, isso faz de você uma pessoa diferente. E ela também acaba tendo muito, muito medo das coisas. Eu estava animada porque isso deu-lhe toneladas e toneladas de espaço para crescer, mas eu era tipo, “Eu acho que A Escolha vai ser um livro difícil de ser aceito. Você vai ter que se preocupar com ela o suficiente para querer ver o fim.” Eu não ficaria surpresa se as pessoas falassem, “ Não, eu não posso lidar com ela. Eu não quero saber como tudo acaba”. Mas eu senti que havia muito mais para ela fazer. Eu acho que colocá-la em uma posição onde ela era muito, muito vulnerável lhe deu o espaço para finalmente evoluir. Começar o livro com seu irmão desaparecido, sua mãe fora da comissão, e ela realmente não sabendo o que vai acontecer, a colocou em uma situação muito séria.

5.Isso teria sido muito diferente se você tivesse matado América.

Eu entendo. Eu admito que eu realmente não pensei sobre o estado no qual iria colocar as pessoas. Eu estava muito mais preocupada com Eadlyn, então eu peço desculpas pelo estresse.

6.No final de “A Escolha”, Maxon elimina o sistema de castas na Illéa, mas quando lemos A Herdeira, fica claro que não resolveu todas as questões entre o povo e a monarquia, e as pessoas ainda têm os seus preconceitos. Isso parecia muito oportuno – era essa a sua intenção?


Não, quase tudo é como um “oops” e eu nem sequer pensei nisso coincidindo com o que está acontecendo no momento. O que me pareceu muito honesto, e eu me sinto confiante de que eu provavelmente usei essa linha no livro, é que você não pode governar o coração das pessoas. Você pensa sobre todas as leis que temos sobre a discriminação e a forma como você deveria tratar as pessoas, mas isso não muda a forma como as pessoas agem no seu dia-a-dia em relação às outras pessoas. Isso é uma questão relacionada ao coração que você tem que ajustar-se e concordar que uma determinada maneira de agir é certa ou errada.

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