Crítica Star Wars: O despertar da força (Episódio VII) SEM SPOILERS

By Helen Martins - 12/22/2015 02:49:00 PM

Depois de muitas ameaças, via redes sociais, para não receber nenhum spoiler, finalmente fui ao cinema assistir O episódio VII de Star Wars, e o que falar? Fiquei sem fala, meio tremula e até um pouco triste com alguns dos acontecimentos, porém algumas coisas já eram meio óbvias e um tanto obscura ao mesmo tempo. Ahh e antes que me esqueça fui assistir ao filme com duas super fãs, aliás a Letícia Soares, estará me ajudando com essa crítica!


Para começar o tão conhecido “logo” de Star Wars, que tem o espaço como pano de fundo e as letras amarelas subindo, assim que aparece na tela te faz ter uma onda de nostalgia tão imediata que chega a ser impressionante e a te deixar sem palavras. Nostalgia essa que te segue durante todo o filme, seja entre os diálogos dos personagens ou até mesmo nos cenários, afinal um dos protagonistas pobre e morando em um deserto já aconteceu anteriormente em outro filme...certo?

O momento de reviver mentalmente os outros filmes começou quando o título do filme apareceu e não parou até o último segundo.  J. J. Abrams e a Lucasfilm conseguiram trabalhar magistralmente o novo com o antigo, deixando tanto os antigos fãs da saga, bem como os mais novos satisfeitos ao trazer para esse filme toda a importância do passado (Muitas vezes mencionados nos diálogos dos personagens) e ao colocar como protagonistas Han Solo, Chewbacca e a Millennium Falcon, além de inserir também novos protagonistas sendo uma mulher forte e um Stormtrooper negro, ambos fugindo dos seus destinos apenas para notar que quando a Força te escolhe pouca coisa pode ser mudada.

Falando sobre os personagens, Star Wars sempre foi um filme que possuiu personagens femininos fortes e com esse episódio não poderia ser diferente. A Rey (Daisy Ridley),uma das protagonistas desse novo filme roubou a cenas muitas vezes. No longa ela é uma catadora de lixo que sabe mexer muito bem peças de naves e possui uma pilotagem instintiva (Te lembra alguém, de algum outro filme do Star wars?), ao encontrar um droide, BB-8 (A coisa mais fofa do filme), no deserto, ela se coloca na mira da Primeira Ordem, uma espécie de Império novo, que querem de todo jeito pegar o mapa que os levará até Luke, impedindo assim seu retorno e o equilíbrio da Força, mas o plano fica bem mais complicado quando Finn  (John Boyega) , um Stormtrooper, se rebela e ajuda um dos pilotos da resistência Poe Dameron (Oscar Isaac) a fugir. Como vilão neste filme temos Kylo Ren (Adam Driver) (Não contarei mais sobre o enredo por motivos de: SEM SPOILERS!

Houve uma certa polêmica em relação aos atores que iriam ser protagonistas nesse estar wars e honestamente acho que todos aqueles que criticaram de forma negativa após ver o filme devem ter ficado muito constrangidos, porque foi uma atuação excelente de todo o elenco! Vale lembrar que Star wars tem “Tradição” de levar para as telonas novos atores.

Para finalizar (A minha parte), o filme é de fato uma maravilha, mesmo sem ser uma super fã da saga, fiquei encantada, me emocionei em vários momentos e a trilha sonora merece ganhar um prêmio porque é algo espetacular, que te remete a uma história que entrou para o Hall dos filmes que devem ser assistidos, ao menos uma vez na vida.

Sinceramente? O filme é de te fazer ter um turbilhão de emoções, de bater palmas ao final da sessão, e de sair da sala querendo assistir de novo além de te fazer ficar ainda pensando e sentindo todos efeitos do filme e esperando ansiosamente o próximo! Então se você ainda não foi assistir, corra para o cinema mais próximo e vá ver um filme que irá te surpreender.

Opinião da Letícia sobre o filme:

O filme nos apresenta a 3 protagonistas: Rey, Finn e Poe, cujos 2 últimos não são caucasianos, o que mostra que o universo de Star Wars é bem mais diversos do que alguns pensavam; já que nas trilogias anteriores só lhes cabiam personagens secundários, como Lando Calrissian (na trilogia clássica) e Mace Windu (nos prequels).

O que representa um grande avanço para os filmes em geral e para o público que acompanha star wars. Já passou da hora das pessoas verem histórias sendo contadas e prestigiá-las independente da etnia e gênero do personagem, como se isso afetasse o desenvolvido da história.
2015 foi um ótimo ano para papeis femininos em blockbusters, como o desfecho da saga de Katniss, de Jogos Vorazes e Imperator Furiosa, do maravilhoso Mad Max - Estrada da Fúria. Mostram que mulheres podem representar uma heroína forte que não precisa necessariamente de ajuda masculina para cumprir seu objetivo, mas não embarcam na jornada sozinhas (dá pra entender o que eu quis dizer,né?). A Rey nos mostra uma protagonista muito forte, que de nenhuma forma é sexualizada.
Assim como a Hermione da saga Harry Potter, foi um grande exemplo de heroína para inspirar meninas a serem fortes e independentes, mas que podem se permitir a encontrar um grande amor (se quiserem também); a Rey pode cumprir esse papel para essa nova geração que crescerá com essa nova trilogia.


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