Como prometido J.K Rowling vem divulgando diversos contos do universo de Harry Potter. Confira abaixo 4 dos texto divulgados, traduzidos
em português. Ahhh e a tia Jo também revela em um dos contos qual é o único
personagem que ela se arrepende de ter matado e várias coisas interessantes.
O primeiro é sobre o Caldeirão
Furado, revelando várias informações sobre o pub, afirmando ser o mais antigo
da Inglaterra, entre outras informações:
“Embora o pub ser, desde o início, um lugar para bruxos e bruxas se reunirem – tanto londrinos quanto estrangeiros que passavam o dia na cidade para comprar os últimos ingredientes ou equipamentos mágicos lançados – trouxas não eram expulsos ou mal recebidos, apesar de que algumas das conversas, sem mencionar os animais de estimação, faziam com que muitos clientes desprevenidos saíssem do pub sem terminar suas refeições.”
Caldeirão
Furado
Algumas pessoas discutem que o
pub mais velho em Londres é o White Hart na Alameda Drury; outras que é o Angel
na Rua Bermondsey Wall, ou o Lamb and Flag na Rua Rose. Todas essas pessoas são
trouxas, e todas elas estão erradas. O pub mais velho em Londres, como qualquer
bruxo irá lhe dizer, é o Caldeirão Furado na Rua Charing Cross.
O Caldeirão
Furado estava ali muito antes da Rua Charing Cross ser planejada; seu verdadeiro
endereço é o número um, Beco Diagonal, e acredita-se que foi ele foi construído
em algum momento no começo do século XVI, juntamente com o resto da rua bruxa.
Criado cerca de dois séculos antes da imposição do Estatuto Internacional de
Sigilo em Magia, o Caldeirão Furado era inicialmente visível aos olhos dos
trouxas. Embora o pub ser, desde o início, um lugar para bruxos e bruxas se
reunirem – tanto londrinos quanto estrangeiros que passavam o dia na cidade
para comprar os últimos ingredientes ou equipamentos mágicos lançados – trouxas
não eram expulsos ou mal recebidos, apesar de que algumas das conversas, sem
mencionar os animais de estimação, faziam com que muitos clientes desprevenidos
saíssem do pub sem terminar suas refeições.
Quando o Estatuto de Sigilo foi
imposto, o Caldeirão Furado, que havia se tornado uma grande instituição bruxa
britânica, recebeu uma permissão especial para que pudesse continuar a
funcionar como um porto seguro e refúgio para a comunidade bruxa na capital.
Apesar de insistir em vários poderosos feitiços de ocultamento, e bom
comportamento de todos os clientes, o Ministro da Magia, Ulick Gamp, foi
compreensivo em relação à necessidade dos bruxos de relaxarem devido aos novos
desafios. Ele também concordou em dar ao proprietário do pub da época a
responsabilidade de deixar as pessoas entrarem no Beco Diagonal através do seu
quintal, uma vez que as lojas que se localizam além do pub também necessitavam
de proteção mágica.
Em honra ao apoio de Gamp ao pub, o proprietário criou uma
nova marca de cerveja, A Velha Gregária de Gamp, cujo sabor era tão
desagradável que ninguém jamais conseguiu beber uma pinta inteira (há um prêmio
de cem galeões para qualquer um que esteja disposto a fazê-lo, mas ninguém
obteve sucesso na tarefa ainda).
O Caldeirão Furado enfrentou um de seus
desafios mais difíceis no final do século XIX, com a criação da Rua Charing
Cross, que requeria a demolição do pub por inteiro. O Ministro da Magia da
época, o tedioso falante Faris Spavin, deu um melancólico discurso na Suprema
Corte dos Bruxos explicando por que o Caldeirão Furado não poderia ser salvo
desta vez. Sete horas mais tarde, quando Spavin se sentou depois de ter
terminado seu discurso, foi-lhe apresentado um memorando por seu secretário,
explicando que a comunidade bruxa tinha se mobilizado e realizado uma
quantidade massiva de feitiços de memória (alguns dizem, até os dias atuais,
que a Maldição Imperius foi usada em vários trouxas urbanistas, embora isso
nunca tenha sido provado) e o Caldeirão Furado foi acomodado nos planos
revistos para a nova rua.
O Caldeirão Furado pouco mudou ao longo dos anos; ele
é pequeno, sombrio e acolhedor, com alguns quartos acima do bar público para
viajantes que vivem muito longe de Londres. É o lugar ideal para se por em dia
com as fofocas do mundo bruxo caso você viva muito longe da vizinhança bruxa
mais próxima.
Pensamentos da J.K
A Rua Charing Cross é famosa
por suas livrarias, tanto modernas quanto antigas. Por isso eu queria que esse
fosse o local onde aqueles que conheciam o segredo pudessem entrar em um mundo
distinto.
Florean
Fortescue
Foi liberado também um texto
sobre Florean Fortescue, “dono de uma loja de sorvetes no Beco Diagonal” e
“protagonista de um enredo fantasma (uma narrativa que nunca chegou aos livros
finais)”, que originalmente foi planejado para ser “o condutor das pistas que
eu precisava dar a Harry durante sua procura pelas Relíquias”.
Para liberar ambos os texto (em
inglês), você deve entrar no momento 1 do capítulo 6 do sexto livro e responder
a este enigma rimado:
“A Gemialidades Weasley é um lugar incrível, Cheia de brincadeiras e poções em caixa indestrutível. O lugar é cheio de gente, sempre quase a estourar, Mas em qual rua mágica essa loja se pode encontrar?”
Florean
Fortescue, dono de uma loja de sorvetes no Beco Diagonal, é o protagonista de
um enredo fantasma (uma narrativa que nunca chegou aos livros finais). Harry o
conhece durante O Prisioneiro de Azkaban, onde descobre que Florean sabe muito
sobre bruxos medievais. Mais tarde, Harry descobre que um ex-diretor de
Hogwarts se chamava Dexter Fortescue.
Pensamento
da J.K
Florean é um descendente de
Dexter, e eu tinha originalmente planejado que ele fosse o condutor das pistas
que eu precisava dar a Harry durante sua procura pelas Relíquias, e é por isso
que estabeleci uma familiaridade logo cedo. Nessa época, eu imaginava que a
mente histórica de Florean poderia ter muitas informações sobre assuntos
diversos como a Varinha das Varinhas e o Diadema de Corvinal, tendo essas sido
passadas para a família Fortescue por seu solene ancestral. Quando fui me
aproximando do momento em que essa informação seria necessária, fiz Florean ser
sequestrado, com o objetivo de que ele fosse encontrado por Harry e seus
amigos.
O problema foi que quando eu
fui escrever as partes mais importantes de As Relíquias da Morte, decidi que
Fineus Nigellus Black era um meio muito mais satisfatório de dar pistas. As
informações de Florean sobre o Diadema também me pareceram redundantes, já que
eu podia dar ao leitor tudo o que ele ou ela precisava ao entrevistar a Mulher
Cinzenta. No fim, eu acabei o sequestrando e o matando sem motivo. Ele não foi
o primeiro bruxo a ser morto por Voldemort porque sabia demais (ou muito
pouco), mas ele é o único que me deixa culpada, porque a culpa foi toda minha.
Tia
jo não parou por aí e escreveu sobre Caldeirões e Poções, textos que foram
publicados no momento 1 do capítulo 9, no sexto livro. O enigma que tinha de
ser respondido era este:
“Cheias de coisas interessantes, suas aulas
de poções são, Com alunos ansiando para ver o que nos outros dias aprenderão,
Com seu bigode grande e corpo rechonchudo Depois do Professor Snape, quem
ensina esse assunto?”
Caldeirões
Caldeirões já foram usados
tanto por trouxas e bruxos, como recipientes para cozinhar, grandes e de metal,
que podem ser suspensos sobre o fogo. Em tempo, pessoas mágicas e não-mágicas
passaram a usar fogões; panelas passaram a ser mais convenientes e caldeirões
passaram a ser de domínio unicamente dos bruxos e bruxas, que continuaram a
preparar poções neles. Uma chama viva é essencial para o preparo de poções, o
que faz o caldeirão o recipiente mais prático de todos.
Todos os caldeirões são
encantados para ficarem mais leves de se carregar, já que são mais comumente
feitos de chumbo ou ferro. Invenções modernas incluem variedades de caldeirão
como o auto-mexível e o desmontável, e recipientes de metais preciosos também
estão disponíveis para o especialista ou aquele que quer aparecer.
Pensamentos
da J.K
Caldeirões tiveram uma
associação mágica por séculos. Eles aparecem por centenas de anos em imagens de
bruxas e também são onde supostamente os leprechauns guardam seus tesouros.
Muitos contos do folclore e de fadas mencionam caldeirões com poderes
especiais, mas nos livros de Harry Potter eles são uma ferramenta até que
mundana. Eu cheguei a considerar em fazer a relíquia de Helga Hufflepuff um
caldeirão, mas havia algo meio cômico e incongruente em fazer uma Horcrux tão
grande e pesada; eu queria que os objetos que Harry tinha que achar fossem menores
e mais fáceis de carregar. Entretanto, um caldeirão aparece nas quatro joias
míticas da Irlanda (seu poder mágico era que ninguém fosse embora insatisfeito)
e na lenda dos Treze Tesouros da Grã-Bretanha (o caldeirão de Dyrnwch, o
gigante, cozinharia carne para os homens corajosos, mas não para os covardes).
Poções
É comum o questionamento se um
trouxa conseguiria criar uma poção, se tivesse um livro de Poções e os
ingredientes certos. A resposta, infelizmente, é não. Sempre é necessário algum
elemento de trabalho com a varinha para preparar uma poção (adicionar meramente
moscas mortas e asfódelo em uma panela sobre o fogo não vai te dar nada que não
uma sopa com gosto desagradável, além de venenosa).
Algumas poções produzem os
efeitos de feitiços e encantamentos, mas algumas outras (por exemplo, a Poção
Polissuco e a Felix Felicis) têm efeitos impossíveis de se alcançar de outra
forma. De um modo geral, bruxos e bruxas escolhem o método que consideram mais
fácil, ou mais satisfatório, para produzir o fim desejado.
Poções não são para os
impacientes, mas seus efeitos são difíceis de reverter por qualquer um que não
um preparador de poções habilidoso. Esse ramo da magia carrega certo ar místico
e, por conseguinte, status. Também tem o diferencial sombrio de manipulação de
substâncias que são altamente perigosas. A ideia popular de um expert em poções
na comunidade bruxa é a de alguém com personalidade contemplativa e controlada:
Snape, na verdade, se encaixa perfeitamente no estereótipo.
Pensamento
da J.K
Química era a matéria que eu
menos gostava na escola e eu a larguei assim que pude. Naturalmente, quando eu
estava tentando decidir qual a matéria que o arqui-inimigo de Harry, Severo
Snape, deveria ensinar, tinha que ser um equivalente bruxo. Isso torna estranho
o fato de que eu acho a introdução da matéria por Snape bem interessante
(“Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glórias, até a
zumbificar…”), aparentemente parte de mim acha Poções tão interessante quanto
Snape acha; e eu sempre me diverti criando poções nos livros e procurando
ingredientes para elas. Muitos dos componentes dos vários preparos e libações
que Harry tem que criar para Snape existem (ou já se acreditou que existiam) e
tem (ou já se acreditou que tinham) as propriedades que eu dei a eles. Por
exemplo, ditamno realmente tem propriedades de cura (e é um anti-inflamatório,
mas eu não recomendaria que você se estrunchasse para testá-lo); um bezoar
realmente é uma massa retirada do intestino de um animal, e já se acreditou que
beber a água onde foi depositado um bezoar poderia curá-lo de envenenamento.
*Todos os textos traduzidos acima foram retirados do site Potterish.com.
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