Resenha: Se eu ficar, de Gayle Forman

By Helen Martins - 9/24/2014 01:09:00 AM

Título: Se Eu ficar (If Stay)
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 224
Classificação: 4/5

Sinopse: A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Após terminar de ler Se eu ficar acabei sem saber o que escrever para essa resenha, então resolvi escrever sobre as emoções que o livro te transmite, tantos dos sentimentos, dos tipos de situações que todos passamos e vivemos em alguma época de nossas vidas, e que a história nos faz reviver e é isso que o torna impossível de não gostar.

A personagem Mia consegue mexer totalmente com seu emocional, na realidade em boa parte do livro (salvo algumas exceções) eu puder entender completamente o que a autora quis passar com esse personagem, pois vivi situações iguais ou semelhantes.

Não pegue esse livro para ler pensando que vai encontrar uma história inédita, ou muito mirabolante, muito pelo contrário, mas nem por isso o livro é ruim, ou péssimo ou chato, na realidade ele é exatamente o oposto por conta de sua simplicidade. A história te prende do começo ao fim.

A narrativa é extremamente envolvente pelo fato de ser narrada através das lembranças de Mia e seus sentimentos. Cada fase vivida por ela é descrita em detalhes, principalmente emocionais te fazendo quase uma confidente. Uma das coisas que mais gostei é o fato dos personagens te transmitem realidade, ninguém é perfeito, todos tem problemas que qualquer leitor pode ter tido ou vir a ter.


O Adam aparenta ser um namorado quase perfeito, logo quando ele entra na história você já passa a amá-lo, assim como com todos os outros personagens. Apesar de serem o que pode para alguns ser considerado opostos o Adam e a Mia acabam sendo o par perfeito, mas como a própria mãe da mia fala:

 “ Dezessete anos não é uma idade nada conveniente para se apaixonar” Pág 173

Os desafios enfrentados pelo casal são os mesmo de todos outros casais dessa idade, principalmente as indecisões quanto ao futuro do relacionamento quando tem caminhos diferentes a ser trilhados.

Para acabar essa resenha antes que eu comece a chorar novamente relembrando cada coisinha da história, a mensagem transmitida nesse primeiro livro é muito difícil de ser aceita, ninguém quer perder alguém que ama, e muito menos viver para aceitar uma tragédia tão grande como a que atingiu o mundo de uma simples garota, que ama toca violoncelo, que tem uma amiga tão parecida com ela, pais rebeldes e um namorado com gostos opostos. É doloroso ver o mundo dessa garota, tão diversificado e cativante, ruir de uma hora pra outra.

As vezes é difícil aceitar o que o destino nos impõe, mas a vida tem que seguir certo? Fugir não acaba sendo pior? As vezes decisões difíceis tem que ser tomadas, e sempre lembrar que nunca estamos só nesse mundo.

“ Às vezes você faz escolhas na vida e outras, as escolhas vêm até          você. Faz sentido para você?” Pág 159

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Ps: A continuação “Se ela ficar” é escrita pelo ponto de vista do Adam, então preparem-se que vem mais emoções conflitantes por aí!


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