Dia Mundial da Conscientização do Autismo

By Helen Martins - 4/02/2014 04:21:00 PM

A Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 2 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, em 2008. Nesta data, monumentos e prédios importantes de todo o planeta aderem à campanha ”Light It Up Blue” para promover a conscientização sobre a síndrome. A iniciativa surgiu em 2010 para chamar a atenção da sociedade em relação ao autismo, que atinge 20 entre cada 10 mil pessoas.

Hoje, também comemoramos o Dia Internacional do Livro Infantil pensando em juntar essas duas datas importante fizemos uma relação de livros que falam sobre os dois assuntos, dá uma olhada:

Eu Falo sim, de Silmara Rascalha Cadei e Vera Lucia Merdes Bailão (Coleção Escritinha – Escrituras Editora)


Uma criança numa escola pode comunicar-se com os colegas de um jeito diferente? Tomás e seus amigos acham que sim.

O livro Eu falo sim  apresenta a história de uma turminha que aprende junto a um amigo um pouco diferente novos jeitos de se comunicar. Baseado em uma história real, foi escrito pela pedagoga e mestre em Educação Silmara Rascalha Casadei e a fonoaudióloga Vera Mendes Bailão (USP) e conta com as ilustrações de Marilei Moreira Vasconcellos Fernandes, mãe do Tomás, a fonte inspiradora da história.

Eu falo sim traz a beleza da diversidade humana e as variadas possibilidades de expressões que, ao se conectarem compreensivelmente, descobrem que a linguagem que aproxima os diferentes é a linguagem do amor.

Não fala comigo -  A história de um autista de Rômulo Nétto


A obra de ficção Não fala comigo, a história de um autista, retrata a história de um casal no sertão brasileiro, que com sua simplicidade e grande sabedoria e sensibilidade, soube derrubar obstáculos, não permitindo à amargura do sofrimento privá-los de amarem e serem amados pelo filho que, em sua diferença, conseguiu quebrar o gelo da desconfiança e os grilhões do preconceito.

Não fala comigo! é uma obra audaciosa, com cheiro da terra, abraçando os problemas e percalços vividos pela família brasileira. Traz esperança, informação, diverte e faz chorar ao mesmo tempo. Tem em todo seu conteúdo o linguajar simples de nossa gente, de nossa realidade, sem o tão batido “americanismo” que impregna qualquer assunto relativo a autismo.

 O livro vem dizer a todos que os diferentes podem ser iguais, e que autistas têm muito a oferecer à nossa sociedade, ao nosso planeta. A história vivida por Martírio é a de muitos “Martírios” por esse Brasil afora. 

O que me faz pular, de Naoki Higashida (Editora Intrínseca)


Naoki Higashida sofre de autismo severo. Com grande dificuldade de se comunicar verbalmente, o jovem aprendeu a se expressar apontando as letras em uma cartela de papelão, e, aos treze anos, realizou um feito extraordinário: escreveu um livro. Delicado, poético e profundamente íntimo, 'O que me faz pular' traz uma nova luz para entendermos a mente autista. O jovem explica o comportamento muitas vezes desconcertante das pessoas com autismo e compartilha conosco suas percepções de tempo, vida, beleza e natureza, apresentadas em um relato e um conto inesquecível.
 

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