A Assembleia
Geral das Nações Unidas designou o dia 2 de abril como o Dia Mundial da
Conscientização do Autismo, em 2008. Nesta data, monumentos e prédios
importantes de todo o planeta aderem à campanha ”Light It Up Blue” para
promover a conscientização sobre a síndrome. A iniciativa surgiu em 2010 para
chamar a atenção da sociedade em relação ao autismo, que atinge 20 entre cada
10 mil pessoas.
Hoje, também comemoramos o Dia
Internacional do Livro Infantil pensando
em juntar essas duas datas importante fizemos uma
relação de livros que falam sobre os dois assuntos, dá uma olhada:
Eu Falo
sim, de Silmara Rascalha Cadei e Vera Lucia Merdes Bailão (Coleção Escritinha – Escrituras Editora)
Uma criança numa escola pode
comunicar-se com os colegas de um jeito diferente? Tomás e seus amigos acham
que sim.
O livro Eu falo sim apresenta a história de uma turminha que aprende junto a um amigo um
pouco diferente novos jeitos de se comunicar. Baseado em uma história real, foi
escrito pela pedagoga e mestre em Educação Silmara Rascalha Casadei e a
fonoaudióloga Vera Mendes Bailão (USP) e conta com as ilustrações de Marilei
Moreira Vasconcellos Fernandes, mãe do Tomás, a fonte inspiradora da história.
Eu falo sim traz a beleza da diversidade
humana e as variadas possibilidades de expressões que, ao se conectarem
compreensivelmente, descobrem que a linguagem que aproxima os diferentes é a
linguagem do amor.
Não
fala comigo - A história de um autista
de Rômulo Nétto
A obra de
ficção Não fala comigo, a história de um autista, retrata a história de um
casal no sertão brasileiro, que com sua simplicidade e grande sabedoria e
sensibilidade, soube derrubar obstáculos, não permitindo à amargura do
sofrimento privá-los de amarem e serem amados pelo filho que, em sua diferença,
conseguiu quebrar o gelo da desconfiança e os grilhões do preconceito.
Não fala
comigo! é uma obra audaciosa, com cheiro da terra, abraçando os problemas e
percalços vividos pela família brasileira. Traz esperança, informação, diverte
e faz chorar ao mesmo tempo. Tem em todo seu conteúdo o linguajar simples de
nossa gente, de nossa realidade, sem o tão batido “americanismo” que impregna
qualquer assunto relativo a autismo.
O livro vem dizer a todos que os diferentes
podem ser iguais, e que autistas têm muito a oferecer à nossa sociedade, ao
nosso planeta. A história vivida por Martírio é a de muitos “Martírios” por
esse Brasil afora.
O que me faz pular, de Naoki Higashida (Editora Intrínseca)
Naoki
Higashida sofre de autismo severo. Com grande dificuldade de se comunicar
verbalmente, o jovem aprendeu a se expressar apontando as letras em uma cartela
de papelão, e, aos treze anos, realizou um feito extraordinário: escreveu um
livro. Delicado, poético e profundamente íntimo, 'O que me faz pular' traz uma
nova luz para entendermos a mente autista. O jovem explica o comportamento
muitas vezes desconcertante das pessoas com autismo e compartilha conosco suas
percepções de tempo, vida, beleza e natureza, apresentadas em um relato e um
conto inesquecível.
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